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terça-feira, 13 de dezembro de 2011
sábado, 30 de abril de 2011
QUINTA DA REGALEIRA
Situada nas faldas da Serra de Sintra, a pouco metros do Palácio de Seteais e do Centro Histórico da Vila, naquela estrada romântica de “Cintra’s glorious Eden”, nas palavras de Lord Byron, e numa simbiose perfeita da mais perfeita criação artística e cultural do espírito humano com a beleza natural do local, encontra-se a Quinta da Regaleira.
Palácio da Regaleira |
Pelos registos existentes, só se conhece um pouco da sua origem, a partir dos finais do século 17, como quinta pertencente a José Leite. Passa depois por vários proprietários, incluindo uma abastada senhora nortenha, de origem inglesa, que foi agraciada com o título de Baronesa de Regaleira. Daqui o nome dado à quinta como hoje a conhecemos.
Em 1892 a Quinta é adquirida pelo Dr. António Augusto Carvalho Monteiro, filho de emigrantes portugueses, no Brasil, e senhores de uma fortuna colossal. Regressado do Brasil com tão poderosa fortuna, Carvalho Monteiro, também conhecido pela alcunha do “Monteiro dos Milhões”, estuda Leis em Coimbra e passa a viver em Portugal. É pessoa de vastíssima cultura e sensibilidade para os mais variados temas artísticos e culturais da Antiguidade Clássica Greco-Latina e das Épocas, Medieval, Contemporânea e Romântica do seu tempo, e tem, ainda, um profundo conhecimento da Simbologia Maçónica, a cuja Ordem pertencia como tantos outros eruditos do seu tempo.
Rodeando-se de artistas e artesãos, das mais variadas especialidades, e contratando um conhecido arquitecto italiano, Luigi Manini, manda construir o palácio e outros edifícios numa perfeita combinação dos estilos, gótico, renascentista e manuelino, e manda embelezar toda a Quinta com lagos, jardins, grutas e estátuas reflectindo toda a magia da cultura clássica em simbiose com uma variedade de símbolos de alquimia, dos templários e de rosa-cruz, próprios do movimento maçónico.
A maior parte da construção do Palácio e decoração da Quinta decorrem nos últimos anos da Monarquia, entre 1904 e 1910.
Acaba por ser adquirida aos descendentes de Carvalho Monteiro por Waldemar d’Orey, em 1942, para alojar a sua numerosa família e em 1987 é vendida ao grupo nipónico Aoki Corporation – um grande grupo no campo da imobiliária e hotelaria, que teve grandes projectos em vários países, incluindo a Quinta da Penha Longa, em Portugal,também no Concelho de Sintra.
Desde então a Quinta manteve-se encerrada até ser adquirida pelo Município de Sintra, em 1997 e, depois de vários restauros, foi aberta ao público e passa a ser, também, um local privilegiado para vários eventos culturais, enriquecendo, deste modo, o valioso património histórico e cultural da Vila de Sintra, Património Mundial da Humanidade.
sábado, 5 de fevereiro de 2011
BORNÉU - Ilha das 3 nações
O Bornéu é a maior ilha do Mundo, depois da Groenlândia e da Nova Guiné, com uma superfície de cerca de 743.000 Kms quadrados e uma população calculada em cerca de 20 milhões de habitantes, situada no Sudeste Asiático, entre a China e a Austrália. É a única ilha do Mundo dividida por 3 países:
1) BRUNEI o minúsculo sultanado, com Capital em Bandar Seri Begawan, é um dos mais ricos sultanados do Mundo, graças à producão de petróleo. Ocupa uma área de apenas cerca de 1% do Bornéu.
2) MALÁSIA com os seus dois estados insulares de Sabah com a capital em Kota Kinabalu e Sarawak com a capital em Kuching. Estes estados malaios são os destinos mais conhecidos devido ao desenvolvido turístico em franca expansão, não só de aventura mas também balnear como é caso belas praias de Kota Kinabalu ou de Damai em Sarawak
3) INDONÉSIA ocupa um território de cerca de 70% da área da Ilha, conhecido pelo nome de Kalimatan que se divide em quatro províncias - Kalimatan Ocidental, Kalimatan Central, Kalimatan do Sul e Kalimatan Oriental.
Bandeira da Malásia |
Bandeira do Sultanado de Brunei |
Bandeira da Indonésia |
Bandeira do estado Malaio de Sarawak |
Bandeira do Estado Malaio de Sabah
A população é na maioria constituida pelas etnias chinesa, malaia e dayaks que divide em mais de 30 sub-etnias e espalhadas por toda a ilha. É famosa a sub-etnia IBAN que se concentra sobretudo no Estado Malaio de Sarawak, conhecidos como os antigos caçadores de cabeças. Vivem em casas comuns de longo comprimento, conhecidas como "longhouses", segundo os hábitos e costumes ancestrais. As "longhouses" são, na actualidade, muito visitadas por turistas onde são recebidos com toda a hospitalidade, danças e músicas guerreiras.
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